O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, revelou que o banco investe anualmente US$ 2 bilhões no desenvolvimento de inteligência artificial (IA), e as economias geradas já equivalem a esse montante. A declaração foi feita em entrevista à Bloomberg , onde Dimon expressou otimismo em relação ao futuro da tecnologia.
“Sabemos que isso já gerou bilhões em economia de custos e acredito que seja apenas a ponta do iceberg”, afirmou o executivo. Dimon tem sido um defensor consistente das oportunidades proporcionadas pela IA, embora reconheça o potencial impacto na força de trabalho.
O banco já identificou centenas de aplicações para a IA, com expectativas de crescimento contínuo. Dimon enfatizou o potencial da tecnologia para auxiliar em avanços na área da saúde, como a cura do câncer, e na otimização da jornada de trabalho.
Em carta aos acionistas no ano passado, Dimon comparou a IA a inovações históricas como a “imprensa, a máquina a vapor, a eletricidade, a computação e a internet”, evidenciando a importância estratégica da tecnologia para o JPMorgan Chase.
A instituição financeira, sediada em Nova York, emprega milhares de profissionais dedicados à IA. Dimon já declarou que a tecnologia será integrada em todas as áreas da empresa, desde negociações e pesquisas até hedge de ações e atendimento ao cliente, frequentemente funcionando como um “copiloto”.
Embora a IA prometa melhorias significativas na qualidade de vida dos trabalhadores, Dimon alertou em sua carta aos acionistas que, como toda nova tecnologia, a IA também resultará na eliminação de alguns postos de trabalho.