A interação entre idosos e animais de estimação, como cães e gatos, tem se mostrado uma via de mão dupla no que tange ao bem-estar. A companhia dos pets pode proporcionar uma série de benefícios para a saúde física e mental dos mais velhos, ao mesmo tempo em que oferece aos animais um lar e a atenção de que necessitam.
Um dos principais pontos positivos dessa relação é o aumento do senso de responsabilidade. Cuidar de um animal, seja alimentando-o, dando banho ou levando-o para passear, dá ao idoso um propósito e uma rotina, combatendo a sensação de inutilidade que, por vezes, acompanha a aposentadoria e o envelhecimento.
A prática de atividades físicas também é impulsionada pela presença de um pet. Passeios diários com o cachorro, por exemplo, incentivam o idoso a se movimentar, contribuindo para a saúde cardiovascular, o fortalecimento muscular e a manutenção do peso. Mesmo brincadeiras leves com gatos, dentro de casa, estimulam o corpo e a mente.
Além dos benefícios físicos, a convivência com animais de estimação tem um impacto significativo na saúde mental e emocional. A companhia constante de um pet reduz a solidão e o isolamento social, problemas comuns na terceira idade. O afeto e a lealdade incondicional dos animais proporcionam conforto, alegria e um sentimento de segurança, diminuindo o estresse e a ansiedade. A interação com os pets também estimula a socialização, já que os idosos tendem a conversar com outras pessoas durante os passeios ou em locais públicos onde levam seus animais.
A presença de um animal de estimação pode, portanto, ser um fator importante para uma vida mais saudável e feliz na terceira idade, promovendo o bem-estar físico, mental e social dos idosos.